jueves, 6 de noviembre de 2008

O ensino da Língua Espanhola nas Escolas Públicas Brasileiras.



Para saber mais, basta clicar no título dessa postagem.



Lula chega à Espanha para se reunir com Zapatero
Ele ganhará prêmio por incorporar ensino da língua espanhola nas escolas.Na terça-feira, presidente segue para Nova Delhi, na Índia.


O presidente se reunirá no início da manhã de segunda-feira (13) com o executivo-chefe do grupo de comunicação Prisa, Juan Luis Cebrián, e com o escritor mexicano Carlos Fuentes.
Depois, Lula partirá para Toledo, a 80 quilômetros de Madri, onde participará de um almoço oferecido pelo presidente da Comunidade Autônoma de Castela-La Mancha, José María Barreda, e que terá a participação de Zapatero.

À tarde, Lula receberá o prêmio Don Quixote, concedido pela sua iniciativa de incorporar o estudo da língua espanhola ao ensino nas escolas públicas brasileiras, das mãos do Rei Juan Carlos I, que à noite também lhe oferecerá um jantar.

8 comentarios:

R E L Í C T I A dijo...

Ensino de língua espanhola nas escolas publicas brasileiras... as vezes fico desanimado, sabe Dicéia? Porque o presidente fica recebendo prêmio Don Quijote enquanto o ensino de lingua espanhola nas escolas brasileiras além de obrigatório, é jogado apenas nas escolas. Não é estimulado, entusiasmado, amparado etc. Afinal, como profissionais da área sabemos que não existe infra-estrutura na maioria das escolas brasieleiras no que tange o ensino de lingua estrangeira. E quando não muito, o professor tampouco tem o preparo necessário. Aqueles que o tem, precisam suar a camisa para conseguir ensinar o verbo gustar... e o gusto disso... é amargo... Pero seguimos andando ¿no? Despues, vulve a mi blog. Hay textos nuevos por allá. Besitos...

Dicéia dijo...

Sabe Sérgio, me pasantía de Español no pasa muy bien. Que te parece eso, mira, ?sólo una clase de 40 min a la semana es suficiente para enseñar una lengua extranjera?
Así me restra escribir para ti que:
Me gusta enseñar, pero necesito condiciones para eso...
Abrazos,
dicéia

R E L Í C T I A dijo...

Creo en lo mismo, Diceia. Las clases de español son raras y no son buenas a causa de la estructura que les faltan. Pero como varios sabios nos dicen a cada dia: hay que hacer alguna cosa. Existe una culpa pero indicar lo culpable no desarrolla la cuestión. iEntonces, hagamos lo que necesita ser hecho! ¿si? iBesitos!

Anónimo dijo...

Não queiram ser duramente realistas! Do ponto de vista maior, mais amplo, global, do ponto de vista dos benefícios a longo prazo, é uma excelente surpresa o Presidente Lula receber esse prêmio! 1º motivo: o esforço realizado pelo Presidente precisa ser reconhecido pois ele está tentando aumentar as chances e oportunidades para o povo, no âmbito social, mesmo que essas oportunidades AINDA sejam pequenas. 2º motivo: o fato de o Presidente do nosso Brasilzão ser reconhecido lá fora atrái olhares e soma esse fato positivo a imagem do país. De pouco em pouco a nossa imagem vai melhorando lá fora! 3º motivo: através desse reconhecimento outras iniciativas pequenas ganham mais razão para existirem e persistirem. 4º motivo: é de pequenos esforços como esses que vamos mudando a realidade aos poucos. Afinal grandes mudanças precisam sobretudo de esforços, independente de pequenos ou grandes, e tempo. Isso repercutirá de forma positiva!

Beijos!
Marcia

R E L Í C T I A dijo...

Concordo com tudo isso que você disse Marcia... Mas a situação do ensino não muda em nada com ou sem prêmio. Sinceramente, mais importante a meu ver, em se tratando de ensino, é o próprio ensino. E não a imagem do país. Com todo respeito, esse discurso é da classe média pra lá de alta. A imagem do país, os olhares do e para o país não melhoram o ensino. Não dão ao estudante o ensino previsto na constituição. Aliás, acho que até é dado esse ensino sim. Isto é, é dado àqueles que possuem poder aquisitivo né? Como assim plano global se a realidade é local? Aliás, a dura realidade é localizada por todos os cantos. Por mais que pensemos que a situação esteja crítica em casos isolados, em periferias etc, é exatamente o contrário. O Ensino Médio público do país vai de mal a pior. Vide as estáticas estatísticas do ENEM. Eu sei que isso tudo está um horror. Mas não tenho medo. Como eu disse no post anterior, "Pero como varios sabios nos dicen a cada dia: hay que hacer alguna cosa. Existe una culpa pero indicar lo culpable no desarrolla la cuestión. iEntonces, hagamos lo que necesita ser hecho! ¿si?"

cirlene costa dijo...

É triste mas precisamos reconhecer que nem tudo são flores neste jardim, infelizmente tenho que concordar com o Sergio, em conversa com a coordenadora de nosso curso descobrimos que a legislação reza que a oferta da língua espanhola por parte das escolas é sim obrigatória, mas juntamente com a inglesa, ou seja, cabe ao aluno a escolha de segunda língua.
Então isso pode significar uma lei que funcionará apenas no papel. E como já constatamos nas escolas, é preciso muito mais que obrigar a oferta pelas instituições, é preciso que se tome medidas concretas para atrair o interesse dos alunos à aquisição de uma língua até bem pouco tempo ignorada por estas terras.

R E L Í C T I A dijo...

Pois é, Cirlene. Eu adoraria falar bem do meu país. Aliás, eu até falo bem demais! As vezes exagero. Mas com relação ao ensino eu não consigo exagerar. Creio que muita coisa pode ser feita. Desanimar não muda a história. Já pensou se, por exemplo, desistirem da cura da AIDS só porque a situação está crítica? Não dá pra ter esses pensamentos derrotistas mesmo. No entanto, "quedarse" insuflando egos também não rola. O pessoal passa da janela do carro e vê os meninos pedindo esmolas no sinal, o pessoal passa os olhares da janela do apartamentinho da zona sul e vê as crianças nas ruas... aliás, do apartamento da zona sul não deve dá pra ver muito isso. Pois quando não está cercada de árvores bonitinhas, a visão é de frente para o mar, né? E no carro? Bom... sou suspeito pra falar. Não gosto de carro. Eles matam meus irmãos motoqueiros! HEhehehehe! Mas é sério. Motorista resolve problema de criança na rua pedindo esmola, vendendo bala e chicletes, é fechando o vidro do carro. Ou avançando o sinal e ignorando. Quem conhece a realidade do ensino é o professor. Porque o governo até ajuda e tal... mas sabe como é né? É um jeitinho aqui outro ali... um desvio aqui e outro ali... "e assim nos tornamos brasileiros!!" Mas eu entendo que alguém nesse mundo tenha que perder. O mundo é assim. Sempre foi. Acho legal o pessoal ir para uma sala de aula de um bairro de periferia, só pra sentir na pele, nos olhos, nas carótidas... a situação do ensino. Porque no Brasil não tem mais periferia, eu entendo. No entanto, a condição do ensino é periférica na maior parte do país. Salvo exceções. É como diz o filme Tropa de Elite: "Tá todo mundo influenciado por jornalzinho aí. Do apartamentinho da zona sul não dá pra ver a favela." E olha que sou rico, moro numa cobertura do Belvedere, hein? Mas mesmo eu sendo playboy, sou professor, licenciando e estagiando em escola publica! Abraços a todos!

R E L Í C T I A dijo...

Ah! E só mais uma coisa:

As vezes fico desanimado(mas logo tomo um café.. com guaraná.. pra animar... Takai-o!)quando sinto um idealismo por parte dos professores lá da faculdade. A maioria das atividades que aprendemos, métodos, exemplos, teorias, não podem ser aplicados na escola pública. Fico triste com esse descaso pela escola pública. Entretanto, talvez não seja idealismo. Acho que o público alvo deles é que é diferente. É realmente uma pena. Gostaria que a atenção fosse mais voltada para a escola pública de nível médio e fundamental. Em contrapartida, eu não sei se terei também muita aptidão/saco/paciência/vontade de fazer algo na escola pública. Por isso não os condeno de todo. Realmente é desanimadora a situação. Acho que esse é o meu coan! Fico dividido mesmo!